sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Amor e flor

Alguém já disse que o amor é como uma pequena e frágil flor que precisa ser cultivada e cuidada para crescer e se fortalecer. 
Meu amor pelo Atlético foi cultivado pela minha madrinha, que me ensinou, ainda bem pequeno, a amar o Galo. Da semeadura ao crescimento e fortalecimento, foi um caminho muito fácil. A década de 70 foi fascinante. Meu amor foi "regado" com os lançamentos de Cerezo; os gols do "Peito de Aço", Dario; os dribles de Reinaldo; as defesas de Renato e João Leite; a categoria de Luizinho; o toque de bola de Marcelo Oliveira; as cobranças de falta de Oldair e a conquista do campeonato brasileiro de 71, além de vários títulos regionais. A década de 80 foi, de igual forma, espetacular. Jogos inesquecíveis e a presença constante do Galo nos jogos finais do Brasileirão. Na década de 90 começamos a cair e a perder espaço no cenário nacional. Vinte anos de fracassos, com um lampejo aqui e outro ali no meio de tanta tristeza, até culminar no fiasco dos 6x1. Presidente Kalil, já parou para pensar no tipo de "semente"que está sendo "semeada"nos pequeninos corações dos nossos filhos e netos? 
Tenho 55 anos e estou vendo, sem querer acreditar, o meu amor pelo Galo murchar. Se isso acontece comigo, não vai acontecer com os mais novos que não sabem o que significa comemorar um título nacional? Esta torcida vai encolher e murchar como flor cortada debaixo do sol. Temos exemplo disso muito perto de nós. É só dar uma olhada na história do América. De grande força em Minas passou para um mero coadjuvante, e olhe lá..... Parece que o nosso caminho será o mesmo. Tenho visto muita gente jogar a toalha e cancelar a assinatura dos jogos pela tv. 
E parece mesmo que todo aquele discurso do presidente no final dos 6x1, não passou de "jogo de cena". Não se ouve mais nada sobre o assunto....
 
Atleticano.

Um comentário:

  1. Pois é presidente Kalil, ouvimos com muita raiva, mas esperança, o seu discurso feito em rede nacional. E por alguns instantes acreditei que seria verdade, mas o silêncio que se seguiu mostrou que estava enganado...vai ser assim mesmo?

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