quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Uma vez até morrer

Hoje, primeiro dia do ano, estive no velório de um grande atleticano. No exato momento da saída do corpo para a cova, o caixão foi coberto com a bandeira do Galo. Confesso que fiquei emocionado. Desde então estou refletindo na letra do nosso hino que diz: "Clube Atlético Mineiro, uma vez até morrer...".  Esta é uma verdade unilateral, ou seja, pressupõe a fidelidade de uma só das partes. Em outras palavras seria como dizer: "Eu te amo, Atlético, até que a morte nos separe. Ser-lhe-ei fiel, mesmo que você não seja". Só conheço UM que permanece Fiel, mesmo quando somos infiéis. E Este é Deus. Refleti um pouco mais e conclui que a verdade do hino tem que funcionar dos dois lados. E quando quem morre é o time? Qual foi o Atlético que entrou em campo no dia 4 de dezembro? Certamente não foi o mesmo que goleou o Botafogo uma semana antes. Um "defunto" jogou no dia 4. Uma caricatura. Verdadeiros "mortos vivos"vestidos com o Manto Preto e Branco. E aqui não estou me referindo a derrota ou placar. Perder é do jogo. O que não aceito é traição. Não serei mais fiel a um time que não me retribui em campo com garra, esforço e amor à camisa. Estou sendo repetitivo, não é mesmo? Alguém pode estar pensando que este dia 4 de dezembro é para ser esquecido. NÃO!!!!!! Precisamos nos lembrar para sempre. Até que o verdadeiro Atlético ressuscite. 
Atleticano.

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